As erupções de raios gama são explosões que acontecem em galáxias distantes e liberam enormes quantidades de energia.
© NASA (ilustração de uma erupção de raios gama)
Até recentemente, eram vistas como o evento de maior energia em todo o Universo, mas um estudo publicado pela revista científica Nature pode mudar esta concepção.
A colaboração científica IceCube da NSF (National Science Foundation) descobriu que o fluxo de partículas, constituído de neutrinos, associado ao surgimento das erupções de raios gama é, pelo menos, 3,7 vezes menor do que se previa.
A descoberta pode ter dois significados. Ou estas erupções não são responsáveis pelos raios cósmicos de maior energia no Universo, ou elas produzem muito menos neutrinos do que a teoria previa.
© NSF (IceCube Lab)
O IceCube Neutrino Observatory, instrumento utilizado na pesquisa, é um detector de neutrinos localizado na Antártica. Ele possui mais de 5 mil sensores óticos dentro de uma região de um quilômetro cúbico para medir a direção e a energia de partículas chamadas múons, que se colidem com o gelo. A partir destas medições, os cientistas fazem descobertas sobre a física de partículas.
Fonte: G1 e Nature
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