quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O vácuo pode criar matéria e antimatéria

Um feixe de laser de alta intensidade e um acelerador de partículas de dois quilômetros de extensão,  sob as condições adequadas, pode criar algo do nada.
energia gerada na aniquilação entre matéria e antimatéria
 © CERN (energia gerada na aniquilação entre matéria e antimatéria)
Um grupo formado por Igor Sokolov e seus colegas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, desenvolveu novas equações que descrevem como um feixe de elétrons de alta energia, combinado com um intenso pulso de laser, pode rasgar o vácuo, liberando seus componentes fundamentais de matéria e antimatéria, e desencadear uma cascata de eventos que gera pares adicionais detectáveis de partículas e antipartículas.
Não é a primeira vez que cientistas afirmam que um super laser pode criar matéria do nada. De um nada que não é exatamente ausência de tudo, mas uma mistura fervilhante de ondas e campos de todos os tipos, onde partículas virtuais surgem e desaparecem o tempo todo.
Agora é possível calcular como, a partir de um único elétron, podem ser produzidas várias centenas de partículas. Isso deve acontecer na natureza, perto de pulsares e estrelas de nêutrons.
"É melhor dizer, acompanhando o físico teórico Paul Dirac, que um vácuo, ou um nada, é a combinação de matéria e antimatéria - partículas e antipartículas. Sua densidade é tremenda, mas não podemos perceber nada delas porque seus efeitos observáveis anulam-se completamente," disse Sokolov.
Em condições normais, matéria e antimatéria destroem-se mutuamente assim que entram em contato uma com a outra, emitindo raios gama. Mas sob um forte campo eletromagnético, este aniquilamento, que tipicamente funciona como um ralo de escoamento, pode ser a fonte de novas partículas. Na percurso da aniquilação, surgem fótons gama, que podem produzir elétrons e pósitrons adicionais.
Um fóton gama é uma partícula de luz de alta energia. Um pósitron é um anti-elétron, com as mesmas propriedades do elétron, mas com carga positiva.
Os que os cientistas calculam é que os fótons de raios gama produzirão uma reação em cadeia que poderá gerar partículas de matéria e antimatéria detectáveis.
Em um experimento, um campo de laser forte o suficiente irá gerar mais partículas do que as injetadas por meio de um acelerador de partículas.
No momento, não existe nenhum laboratório que tenha todas as condições necessárias - um super laser e um acelerador de partículas - para testar a teoria.
A questão básica do que é o vácuo transcende além da ciência, pois está incorporada na percepção filosófica da existência da vida.
Fonte: Physical Review Letters

Um comentário:

  1. tive um sonho kkkk, o vácuo era uma antimatéria, era composto por "cordas" que na verdade pareciam mais espirais sintilantes como DNAs (com aparência de papeis picotados sintilantes) era uma espécie de matéria indivisível, que naverdade compunha tudo) nesta coisa louca, o vácuo que nada mais é que um espaço seria uma forma de anti-matéria, neste universo, o vácuo existe e também está conectado, pois a matéria precisaria de vazios para existir, a dualidade de cheios e vzios compunha as cordas.

    do resto não leve em consideração
    foi só um sonho

    Att
    RARUDA

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