sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A máquina do Big Bang

O maior acelerador de partículas do mundo em atividade o LHC (Grande Colisor de Hádros), localizado no Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN), custou 3,76 bilhões de euros e deve permitir progressos sobre o conhecimento da matéria e a origem do Universo. O circuito mede nada menos que 27 km e está 100 metros sob a terra, em uma região da fronteira entre França e Suíça, passando pelo território dos dois países.
LHC
© LHC
Em 30 de novembro de 2009 bateu o recorde mundial com 1,18 TeV (trilhões de eletronvolts) superando o anterior de 0,98 TeV, alcançado pelo colisor Tevatron do Fermi National Accelerator Laboratory, nos Estados Unidos. Posteriormante, atingiu uma energia jamais vista de aceleração de feixes de prótons de 2,36 TeV, permitindo o choque de mais de um milhão de partículas. Este evento constitui um importante marco no caminho rumo à energia de até 7 TeV (3,5 TeV por feixe), preparando o acelerador para atingir a energia de  14 TeV.
Quando o acelerador operar em plena potência e as primeiras colisões de prótons a velocidade próxima a da luz for atingida, possibilitará recriar os instantes posteriores ao Big Bang, o que dará informações valiosas sobre a formação do Universo e confirmará ou não a teoria da física de partículas, baseada no Bóson de Higgs.
A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista Peter Higgs que há 45 anos previu sua existência, considera-se indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.
ATLAS
© ATLAS
Outro experimento ousado será a criação de mini buracos negros produzidos nas colisões próton-próton, que serão detectados pelo ATLAS (A large Toroidal LHC ApparatuS). Estes mini buracos negros serão imediatamente deteriorados gerando outras partículas, este processo é conhecido como radiação Hawking, prevista pelo astrofísico inglês Stephen Hawking.
Fonte: CERN

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